Preencha os campos abaixo para submeter seu pedido de música:
O Hospital Municipal de Santarém Dr. Alberto Tolentino Sotelo (HMS) é referência na realização de cirurgias de urgência e emergência. O bloco cirúrgico recebe em média 20 pacientes por dia, sendo 60% de pessoas com risco iminente de morte.
Na última terça-feira (14) a equipe multiprofissional realizou 31 procedimentos divididos entre várias especialidades. Um número considerado alto, evidenciando o esforço e qualificação de todos profissionais na assistência à vida, com a retaguarda de equipamentos, materiais e medicamentos.
O Centro Cirúrgico do HMS tem as especialidades médicas de cirurgia geral, cirurgia obstétrica, cirurgia vascular, neurocirurgia, bucomaxilo, ortopedia e otorrinolaringologista. Do dia primeiro de junho até hoje (15) o bloco cirúrgico já realizou 305 procedimentos cirúrgicos. Sendo 107 da cirurgia geral, 86 obstétrica, 84 ortopédica, 21 cirurgia vascular e 4 neurocirurgia.
“Quando acontece muita urgência, as eletivas são agendadas para o dia seguinte, ontem teve muita urgência, mas mesmo assim a equipe manteve as eletivas. Todas as salas estavam com paciente a todo momento, parando apenas para esterilizar. Quando percebemos que pode faltar algum insumos logo agimos para resolver”, enfatizou, Jacqueline Corrêa, supervisora de enfermagem do setor.
O HMS tem atendido acima da capacidade, ou seja, se mantém diariamente com superlotação. Devido esse constante aumento na demanda assistencial e automaticamente o aumento do uso de materiais e medicamentos, gera impactos em cadeia, entre eles, a dificuldade financeira. De acordo com a diretora interina da Unidade, Joycineia Nobre, os desafios de gerir um Hospital portas abertas são grandes, principalmente nas questões financeiras. “Toda equipe tem atendido os pacientes e buscando soluções médicas para não deixar ninguém desassistido”, disse.
Ela enfatiza que o Hospital tem limites de leitos e que é importante que a população só procure a Unidade quando estiver em situação de risco emergencial. “Se não for situação de risco, por favor, busque as UBS, postos 24h e em casos mais persistentes a UPA 24h”, ressaltou Joycineia.
O Brasil passa por uma crise de falta de medicamentos que pode piorar nos próximos meses. O Conselho Municipal de Secretários de Saúde de São Paulo divulgou uma lista de cerca de 40 substâncias ausentes das prateleiras das unidades de saúde. O soro fisiológico, a dipirona e o cetoprofeno são uma delas, que são considerados materiais e medicamentos simples.
As empresas que fabricam o soro estão com problemas na produção e com isso prejudica no processo de compras dos Hospitais.
O Instituto Social Mais Saúde tem o controle do estoque do HMS, com total atenção, e faz diariamente tentativas de compras com diversas empresas do Brasil. Mesmo diante do baixo estoque dos insumos e medicamentos citados, tem conseguido garantir o atendimento sem a ausência dos mesmos.