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A Polícia Civil do Pará prendeu na tarde desta terça-feira (13) Marcos de Souza Oliveira, comandante da embarcação Dona Lourdes II, que naufragou na última quinta-feira (08) próximo à Ilha de Cotijuba, área insular de Belém. Marcos foi preso no município de Ananindeua, na Região Metropolitana de Belém, na casa de seu cunhado.
A prisão foi feita por equipes da Diretoria de Polícia Especializada (DPE), da Polícia Civil.
Em entrevista coletiva, o delegado-geral da Polícia Civil, Walter Resende, destacou o trabalho investigativo que resultou na prisão do responsável pela embarcação. “Desde o momento em que o ocorrido chegou ao nosso conhecimento, imediatamente começamos os nossos trabalhos de apuração dos fatos. Hoje, cinco dias após o acidente, anunciamos a prisão do apontado como responsável pela embarcação que teve como consequência essa tragédia. Ressalta-se que menos de 48 horas após o ocorrido, no dia 09, nós conseguimos juntar aos autos do inquérito elementos que convenceram o Ministério Público e o Poder Judiciário a decretar a prisão preventiva, cumprida na tarde de hoje”, informou.
Marcos de Souza Oliveira foi conduzido à unidade policial e, após os procedimentos de praxe, encaminhado à Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), onde está à disposição do Poder Judiciário.
A embarcação Dona Lourdes II naufragou na última quinta-feira (08), próximo à Ilha de Cotijuba, após sair do município de Cachoeira do Arari, no Arquipélago do Marajó, com destino à capital paraense.
Até o momento, foram contabilizados 66 sobreviventes e 22 óbitos. Equipes dos órgãos de segurança pública do Pará seguem as buscas no local e entorno do acidente.
A Polícia Civil do Pará prossegue apurando as responsabilidades pelo ocorrido. Até o momento, mais de 40 pessoas já foram ouvidas, incluindo a mãe e a irmã do comandante da embarcação, que compareceram, na manhã desta terça-feira (13), à Delegacia-Geral da Polícia Civil, em Belém, onde prestaram esclarecimentos.
“Estamos, desde o início do caso, trabalhando diuturnamente com várias diligências. Certamente, estes depoimentos vão ajudar a Polícia Civil a dar o esclarecimento definitivo ao fato. Vamos seguir com o nosso trabalho, adotando todas as medidas cabíveis para dar uma resposta à sociedade e concluir o inquérito policial, responsabilizando criminalmente os envolvidos neste fato”, concluiu Walter Resende.