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Um repórter fotográfico brasileiro foi detido nesta quarta-feira (27) por guardas portuários no distrito de Outeiro, em Belém, enquanto prestava serviços para a agência oficial chinesa Xinhua News Agency. O profissional foi conduzido à sede da Polícia Federal e liberado em seguida.
De acordo com a PF, a ação ocorreu após o jornalista entrar em uma área alfandegária de acesso restrito no Porto de Outeiro, que está em obras para receber navios-cruzeiro durante a COP 30.
“O fotógrafo esclareceu que desconhecia a proibição de entrada no local e, ante a ausência de indícios de crime, foi liberado após registro administrativo dos fatos”, informou a Polícia Federal.
O Sindicato dos Jornalistas do Pará (Sinjor-PA) acompanhou o caso e repudiou a detenção:
“O Sinjor-PA se solidariza com o repórter e acompanhará o caso, sempre na defesa da democracia, da liberdade de imprensa, do livre exercício profissional e dos direitos de trabalhadores da comunicação”, declarou em nota.
A Companhia Docas do Pará (CDP) também se manifestou, destacando que o Terminal de Outeiro é uma área portuária com protocolos obrigatórios de segurança.
“Os procedimentos para acesso são os mesmos para todos: funcionários ou visitantes precisam estar devidamente identificados e autorizados”, informou a CDP.
O Terminal Portuário de Outeiro passa por obras orçadas em R$ 180 milhões, incluindo a construção de um píer de 710 metros e adaptações para receber transatlânticos de mais de 300 metros de comprimento.
O objetivo é permitir a atracação dos navios MSC Seaview e Costa Diadema, que servirão de hospedagem temporária para cerca de 6 mil pessoas durante a conferência.
Além disso, o governo federal anunciou a construção da segunda ponte entre Outeiro e Icoaraci, para facilitar o deslocamento dos visitantes até os locais oficiais da COP 30. A entrega está prevista para outubro de 2025, um mês antes do evento.