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O Brasil enfrenta um alerta sanitário com a investigação de 48 casos de intoxicação por metanol, segundo balanço divulgado nesta quinta-feira (2) pelo Ministério da Saúde.
O ministro Alexandre Padilha apresentou os dados em coletiva na Sala de Situação, estrutura criada pelo governo federal para monitorar a crise e coordenar ações de resposta.
Até agora, 11 casos foram confirmados por exames laboratoriais realizados por um Centro de Informações Estratégicas e Resposta de Vigilância em Saúde (Cievs). Os demais 37 casos permanecem em investigação.
Uma morte já foi confirmada em São Paulo como resultado da intoxicação por metanol. Além dela, outras sete estão em análise:
São Paulo: cinco mortes em investigação (além da já confirmada);
Pernambuco: duas mortes em investigação.
Inicialmente, o ministério havia informado 12 confirmações, incluindo o caso do rapper Hungria, em Brasília. Porém, a pasta retificou a informação, esclarecendo que o caso do artista ainda é considerado suspeito.
O metanol, também conhecido como álcool metílico, é uma substância tóxica que não deve ser consumida. Diferente do etanol — presente nas bebidas alcoólicas comuns — o metanol pode causar danos irreversíveis ao organismo, como cegueira, falência renal e morte.
A intoxicação acontece, principalmente, pelo consumo de bebidas adulteradas ou clandestinas, nas quais o metanol é adicionado de forma ilegal para aumentar o teor alcoólico a baixo custo.
O Ministério da Saúde reforça que a população deve:
Evitar bebidas alcoólicas de procedência duvidosa;
Comprar apenas em estabelecimentos regularizados;
Conferir os selos de autenticidade das embalagens;
Procurar atendimento médico imediato em caso de sintomas após ingestão de álcool.
Os sintomas mais comuns da intoxicação por metanol incluem náusea, vômito, dor abdominal, dor de cabeça, tontura, visão turva e dificuldade para respirar.