Preencha os campos abaixo para submeter seu pedido de música:

IPHAN abre consulta pública para reconhecer tacacazeiras como Patrimônio Cultural - PRINCESA 93.1 FM

Fale conosco via Whatsapp: +55 93 99234-7573

No comando: CONEXÃO EVANGELIZAR

Das 6:OO às 8:00

No comando: CONEXÃO EVANGELIZAR

Das 7:00 às 8:00

No comando: NOVO TEMPO

Das 05:00 às 07:00

No comando: Acorda Santarém

Das 05:00 às 08:00

No comando: PROGRAMAÇÃO MUSICAL

Das 09:00 às 10:00

No comando: SÓ O FILÉ

Das 10:00 às 12:00

No comando: CONEXÃO GOSPEL

Das 12:00 às 13:00

No comando: PATRULHÃO 93

Das 12:00 às 13:00

No comando: CRISTO É PODER

Das 12:00 às 14:00

No comando: TEMPO DE ESPERANÇA

Das 13:00 às 14:00

No comando: Na Pressão

Das 14:30 às 17:00

No comando: CALDEIRÃO DO RISO

Das 17:00 às 19:00

No comando: VOZ DO BRASIL

Das 19:00 às 20:00

No comando: CRISTO É PODER

Das 20:00 às 21:00

No comando: SAUDADE SERTANEJA

Das 20:00 às 22:00

No comando: MIX 93

Das 21:00 às 22:00

No comando: Rádio Classics

Das 22:00 às 00:00

IPHAN abre consulta pública para reconhecer tacacazeiras como Patrimônio Cultural

Iphan abre consulta pública para reconhecer tacacazeiras como Patrimônio Cultural do Brasil

Participação popular vai ajudar a decidir se o ofício das vendedoras de tacacá será reconhecido como bem imaterial brasileiro.

O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) abriu, nesta segunda-feira (20), uma consulta pública para ouvir a população sobre o reconhecimento do ofício das tacacazeiras como Patrimônio Cultural do Brasil.

A proposta busca valorizar oficialmente essa tradição amazônica ligada ao preparo e à venda do tacacá, uma das iguarias mais emblemáticas da Região Norte.

Como participar da consulta pública

Até o dia 19 de novembro de 2025, qualquer pessoa pode participar enviando opiniões, relatos, sugestões ou informações sobre o ofício tradicional das tacacazeiras.

As manifestações podem ser encaminhadas de três formas:

  • Por e-mail: conselho.consultivo@iphan.gov.br;

  • Por correspondência: Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural — SEPS 702/902, Centro Empresarial Brasília 50, Bloco B, Torre Iphan, 5º andar, Brasília-DF, CEP 70390-135;

  • Pelo Protocolo Digital: disponível no site oficial do Iphan.

Todas as contribuições serão analisadas pelo Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural, órgão responsável por decidir sobre o reconhecimento de bens culturais no país.

O tacacá é uma das comidas mais queridas e tradicionais da culinária paraense, servido quente em cuia, combina tucupi, goma de mandioca, camarão seco e jambu, ingrediente que causa a famosa sensação de formigamento na boca.

Mas o destaque agora não é apenas o prato, e sim o ofício das mulheres que o preparam e vendem nas ruas e feiras de Belém e de outras cidades amazônicas. O trabalho das tacacazeiras carrega saberes ancestrais, transmitidos de geração em geração, que mantêm viva uma parte importante da identidade cultural da Amazônia.

Um reconhecimento que vem sendo construído há anos

O pedido para registrar o Ofício de Tacacazeira começou em 2010, quando o Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular (CNFCP) solicitou sua inclusão no Livro dos Saberes, parte de um projeto que mapeia tradições relacionadas à mandioca no Pará.

Antes disso, em 2006, o ofício já havia sido identificado no Inventário Nacional de Referências Culturais (INRC).

O processo ganhou novo impulso em 2024, com a elaboração de um dossiê técnico em parceria com a Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa). O documento analisa a importância histórica, cultural e social do trabalho das tacacazeiras e reforça sua candidatura como Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil.

Após o fim da consulta pública, o Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural se reunirá para avaliar as contribuições e decidir se o ofício das tacacazeiras será oficialmente inscrito como bem imaterial brasileiro — título que reconhece tradições e práticas sociais fundamentais para a cultura nacional.

Se aprovado, o registro colocará as tacacazeiras ao lado de outros patrimônios como o carimbó, o círio de Nazaré e o modo de fazer o queijo minas artesanal, reforçando o papel do Pará como um dos grandes guardiões da cultura popular brasileira.

Deixe seu comentário: