Preencha os campos abaixo para submeter seu pedido de música:

Justiça determina que donos de garimpos ilegais cumpram com obrigações trabalhistas no Pará - PRINCESA 93.1 FM

Fale conosco via Whatsapp: +55 93 99234-7573

No comando: ACORDA SANTARÉM

Das às

No comando: CONEXÃO EVANGELIZAR

Das 6:OO às 8:00

No comando: CONEXÃO EVANGELIZAR

Das 7:00 às 8:00

No comando: BOM DIA PRINCESA

Das 7:00 às 9:00

No comando: NOVO TEMPO

Das 05:00 às 07:00

No comando: ALÔ COMUNIDADE

Das 08:00 às 9:00

No comando: PROGRAMAÇÃO MUSICAL

Das 09:00 às 10:00

No comando: SÓ O FILÉ

Das 09:00 às 12:00

No comando: TAPAJÓS DE PRÊMIOS

Das 10:00 às 11:00

No comando: CONEXÃO GOSPEL

Das 12:00 às 13:00

No comando: PATRULHÃO 93

Das 12:00 às 13:00

No comando: CRISTO É PODER

Das 12:00 às 14:00

No comando: TEMPO DE ESPERANÇA

Das 13:00 às 14:00

No comando: BATIDÃO PAI D’ ÉGUA

Das 14:30 às 15:00

No comando: NA PRESSÃO

Das 15:00 às 17:00

No comando: CALDEIRÃO DO RISO

Das 17:00 às 19:00

No comando: VOZ DO BRASIL

Das 19:00 às 20:00

No comando: BOTECO DA PRINCESA

Das 20:00 às 0:00

No comando: CRISTO É PODER

Das 20:00 às 21:00

No comando: SAUDADE SERTANEJA

Das 20:00 às 22:00

No comando: MIX 93

Das 21:00 às 22:00

Justiça determina que donos de garimpos ilegais cumpram com obrigações trabalhistas no Pará

Em fazendas no município de Cumaru do Norte, 33 trabalhadores foram resgatados de condições semelhantes à escravidão

Por: Redação

 Garimpo ilegal em Cumaru do Norte (PA) — Foto: Divulgação

Em Redenção, no Sul do Pará, a Justiça do Trabalho concedeu uma liminar ao Ministério Público do Trabalho contra proprietários das fazendas Serra Rica e Vale da Paz, localizadas em Cumaru do Norte, sudeste do estado.

Nas propriedades trinta e três trabalhadores foram resgatados  em condições degradantes neste mês de maio, nos locais, havia extração ilegal de ouro.

Em caso de descumprimento, foi fixada multa de R$ 5.000,00 para cada item descumprido e por trabalhador prejudicado, até o limite de R$ 100.000. A Justiça do Trabalho também expediu mandado de interdição de toda atividade econômica das fazendas e bloqueio no valor de R$ 300 mil, com base na gravidade dos fatos.

Entre as obrigações deferidas pela justiça constam:

  • manter condições dignas aos empregados, conforme as disposições de proteção do trabalho;
  • proceder ao registro de trabalhadores; pagar salários até o 5º dia útil de cada mês e mediante recibo;
  • conceder repouso semanal remunerado de vinte e quatro horas;
  • fornecer aos trabalhadores, gratuitamente, equipamentos de proteção individual;
  • disponibilizar, nas frentes de trabalho e alojamentos, instalações sanitárias adequadas, bem como abrigos que protejam os trabalhadores das intempéries durante as refeições;
  • submeter trabalhadores a exames médicos periódicos, anualmente;
  • disponibilizar, nos locais de trabalho, água potável e fresca em quantidade suficiente;
  • e implementar ações de segurança e saúde que visem à prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho na unidade de produção rural e implementar ações de segurança e saúde de acordo com a ordem de prioridade estabelecida na NR-31 (Norma Regulamentadora).

Operação

Em maio deste ano, foi deflagrada pela Polícia Federal (PF) com participação de procuradores do Trabalho, procurador da República e auditores-fiscais do Trabalho a “Operação Cangaia Gold”. Durante a operação foi constatado a submissão de trabalhadores a condições de trabalho escravo contemporâneo.

A ação ocorreu na área da Fazenda Serra Rica, situada na Vila Cangaia, no município de Cumaru do Norte/PA, no qual faz parte a Fazenda Fortuna 3, e a Fazenda Vale da Paz. Nas propriedades, foram fiscalizados sete garimpos ilegais.

Três pessoas foram presas pela prática dos crimes de redução à condição análoga à escravidão, crimes ambientais, posse ilegal de arma de fogo, resistência e usurpação ilegal de ouro.

Todos os 33 trabalhadores foram encontrados sem assinatura de Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS); ausência de capacitação; não recebiam salários em conformidade com a legislação trabalhista;  exerciam jornada de trabalho exaustiva; não tinham descanso semanal remunerado; os alojamentos estavam em condições precárias, sendo em barracos feitos de lona, sem vedação lateral, sem qualquer proteção contra animais peçonhentos.

Os trabalhadores também não tinham banheiros ou instalações sanitárias; viviam sem água potável e sem EPI’s. Também não havia abrigos contra intempéries; eles eram submetidos à grave insegurança e risco de acidentes com a presença de animais peçonhentos; além de ausência de locais adequados para refeições e indisponibilidade de transporte para o núcleo urbano mais próximo.

De acordo com as investigações realizadas pela Policia Federal, foi identificada ainda a existência de atividade ilegal de extração de minério de ouro nas fazendas Serra Rica e Vale da Paz. A Justiça determinou busca e apreensão nos locais.

Deixe seu comentário: