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O acordo de cooperação técnica para implementar o projeto “Promoção da Saúde Mental em Momento de Pandemia”, firmado na sexta-feira, 2 de julho, entre a Ufopa, através do Instituto de Saúde Coletiva (Isco), Diocese e Prefeitura Municipal de Santarém, deverá ter início em agosto deste ano, caso a compra de insumos seja realizada dentro da normalidade de tempo.
As ações de atendimento devem beneficiar moradores de seis comunidades, a princípio em Santarém, podendo se estender por todo o Oeste do Pará, dependendo de acordos de cooperação e contrapartida das prefeituras.
A princípio, a expectativa é de beneficiar aproximadamente 1.500 pessoas que tenham diagnóstico médico ou psicológico de ansiedade e depressão, provocado pelo momento pandêmico nas comunidades.
O objetivo do Projeto é a produção e dispensação de fitoterápicos (produtos e fármacos obtidos de plantas medicinais para fins terapêuticos), para minimizar efeitos provocados ou não pela pandemia da Covid-19. As comunidades já foram selecionadas, em reunião com membros da Arquidiocese e Cáritas de Santarém.
De acordo com o diretor do Isco, professor Dr. Wilson Sabino, que desde o início está à frente do projeto, as comunidades selecionadas são: Bom Jardim, comunidade Quilombola, localizada no planalto Santareno; Santa Rita, no bairro Floresta; Amparo, na zona urbana de Santarém; São Pedro, no Rio Arapiuns, São Raimundo, no Rio Tapajós, e Arapixuna a pedido de técnicos da Secretaria de Saúde.
A manipulação dos fitoterápicos ocorrerá nas instalações da FarmaUfopa, após treinamento dos profissionais que irão atuar na elaboração dos produtos. O projeto foi elaborado a partir da justificativa do aumento cada vez maior de pessoas com problemas psíquicos, principalmente entre os que já apresentavam algum tipo de transtorno mental.
Segundo os estudos que justificam o projeto, a solidão gerada pelo distanciamento social, as incertezas sobre o futuro pós-pandemia e o constante medo de se contaminar e/ou contaminar os outros com a Covid-19, são os principais fatores que agravam a situação. No espaço universitário, devido a pandemia, veio a ruptura drástica das rotinas de discentes, docentes e demais servidores. Baseadas neste contexto, as universidades vêm exercendo papel científico e social em muitas frentes e em diversas áreas de enfrentamento da pandemia.
A partir do levantamento desses problemas, a direção do Isco/Ufopa, tomou a iniciativa de reunir com representantes da Diocese para levar a ideia do Acordo de Cooperação Técnica e Plano de Trabalho, com o objetivo de reduzir o impacto da pandemia da Covid-19 nas famílias que principalmente estão em situação de vulnerabilidade social.
A Farmácia Universitária foi inaugurada na sexta-feira, 2 de julho, e é coordenada pela Profa. Flavia Garcez, vinculada ao Isco; conta com dois técnicos, farmacêuticos registrados no Conselho Regional de Farmácia.
A FarmaUfopa se constitui de um laboratório didático-especializado de ensino, pesquisa e extensão que visa à formação dos discentes dos cursos de Farmácia; qualificação de farmacêuticos nas práticas de manipulação de formas farmacêuticas e correlatos; prestação de serviços farmacêuticos; dispensação adequada de produtos manipulados, no sentido de contribuir para a promoção, proteção e a recuperação da saúde e prevenção de doenças e promover o acesso e uso racional de medicamentos e a otimização da farmacoterapia.