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Após dois períodos de suspenção das atividades de ensino e pesquisa, devido a pandemia da Covid-19, o Hospital Regional do Baixo Amazonas (HRBA), em Santarém, mediante a criação de protocolos de segurança e a diminuição dos casos de Covid-19, pôde retomar as atividades de estágio curricular para estudantes.
Neste mês, a Diretoria de Ensino e Pesquisa (DEP) do HRBA iniciou um ciclo de palestras de integração com cerca de 400 acadêmicos dos cursos de Medicina, Fisioterapia e enfermagem (UEPA); Farmácia (Ufopa); Enfermagem, Biomedicina, Farmácia, Radiologia e Psicologia (IESPES); Enfermagem, Biomedicina, Farmácia, Radiologia, Pedagogia e Jornalismo e Publicidade (Unama); e Serviço Social (Ulbra).
O Regional do Baixo Amazonas tem contribuído com a formação de novos profissionais desde 2011, quando passou a receber estudantes de medicina, fisioterapia e enfermagem, em convênio com a Universidade Estadual do Pará (Uepa). De 2013 até julho de 2021 passaram pelos espaços do HRBA 16.185 estudantes em forma de rodízio, os quais desenvolveram atividades curriculares.
“O estágio curricular obrigatório é a oportunidade que os alunos de diversas áreas de formação têm para colocar em prática o que aprenderam na teoria na universidade. O HRBA, tem se tornado o principal campo de estágio na formação de novos profissionais para a região, não só na área da saúde”, explica a coordenadora de Ensino e Pesquisa, Claudiléia Galvão.
O estudante de biomedicina do Iespes, Lucas Magalhães, de 24 anos, aguarda ansioso para início do estágio no HRBA. “Este é um momento de muita importância para contribuir com a nossa formação profissional. Vou poder acompanhar de perto a rotina do laboratório, área onde vou atuar, e vivenciar experiências dentro de uma unidade de referência no Brasil, com profissionais capacitados e comprometidos”, conta Lucas.
Em 2014, o compromisso com a educação foi fortalecido, quando a unidade, pertencente ao Governo do Pará e gerenciada pela entidade filantrópica Pró-Saúde, foi certificada pelo Ministério da Educação e Cultura (MEC) e Ministério da Saúde, como Hospital de Ensino e Pesquisa (HE), sendo o primeiro fora da capital do Estado.
O diretor Hospitalar Hebert Moreschi destaca que o desenvolvimento da saúde na Amazônia ainda é um grande desafio, e um dos motivos é a falta de profissionais suficientes para atender toda a demanda da região.
“O HRBA além de levar assistência segura e de qualidade, de média e alta complexidade, também assume a posição de ser um hospital formador de profissionais, um hospital que tem programas de estágio, de residência médica e multiprofissional, que desenvolve centenas de profissionais que permanecem atuando na nossa região. Essa é a nossa missão. Assim, garantimos o futuro da saúde na nossa região com profissionais qualificados para atender nossa população”, afirma Moreschi.
O Regional do Baixo Amazonas faz parte da rede pública de saúde do Estado do Pará, sendo referência de média e alta complexidades para um público estimado de 1,3 milhão pessoas de 30 municípios.
A unidade conta, desde fevereiro de 2019, com um Centro de Estudos e Pesquisas (CEP), o primeiro centro a funcionar dentro de um hospital na Amazônia, que tem como objetivo oferecer uma formação mais completa aos novos profissionais e, também, desenvolver estudos na região, que proporcionem melhor qualidade de vida à população.
Em novembro de 2020, o HRBA teve o registro do Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) aprovado e credenciado em Brasília, pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep), órgão ligado ao Ministério da Saúde, o que contribui com a aprovação das pesquisas na região oeste do Pará, proporcionando mais celeridade nas avaliações éticas dos projetos.
Por meio de sua Diretoria de Ensino e Pesquisa, o HRBA tem buscado estratégias para que o ensino, especialmente o estágio curricular, ocorra de forma segura. Com a pandemia, os protocolos de desenvolvimento do ensino em serviço estão mais criteriosos.
Durante as integrações acadêmicas, os estudantes recebem formação voltada para a prevenção de infecção hospitalar; segurança no processo assistencial; cuidados com o uso de Equipamentos de Proteção Individual; como fazer a evolução adequada e correta nos prontuários; e normas gerais do hospital e da Pró-Saúde.
Para tanto, a gestão da Pró-Saúde estabeleceu diretrizes gerais para retomada das atividades de ensino em sua integralidade, respeitando a segurança do paciente, do colaborador e da comunidade acadêmica, o que ocorrerá de forma gradativa, de acordo com a evolução positiva da situação de saúde da população vigente.