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Foto: Divulgação / Agência Santarém
A Prefeitura de Santarém iniciou os trabalhos de georreferenciamento da área onde será instalado o Parque Municipal Rocha Negra, no bairro Cambuquira, próximo à rodovia federal Santarém-Cuiabá (BR-163). Os trabalhos consistem em delimitar a sua localização, dimensão e os limites da unidade e são executados de forma integrada pelas secretarias municipais Semma (Meio Ambiente), Semurb (Urbanismo e Serviços Públicos) e Sehab (Habitação e Regularização Fundiária).
Dentro da Semma, a Comissão de Estudos Técnicos de Viabilidade (Cetevi) para a criação da unidade de conservação na área da Rocha Negra é a responsável por todo o processo de criação do Parque. Conforme estabelece a legislação, o georreferenciamento deve preceder os estudos técnicos e a consulta pública.
“Com a área georrefenciada, ela será devidamente demarcada e estabelecido os seus limites e dimensões, para então darmos seguimento ao estudo técnico da área, no que diz respeito ao meio físico, biótico e socioeconômico da área, além de outros levantamentos técnicos, em especial, a questão fundiária no entorno e dentro da área que está em análise para o estabelecimento da unidade”, explica Omayra Mendonça, coordenadora da Cetevi/Rocha Negra.
Serão realizados ainda os trabalhos de catalogação das espécies da fauna e da flora. O levantamento dos pontos geodésicos foram obtidos através de levantamento das propriedades que existem na área, trabalho que foi realizado pela equipe da Sehab, por esse motivo faz-se o efetivo georreferenciamento da unidade.
“Para que uma área seja transformada em uma unidade de conservação é necessário que ela possua características relevantes para sua criação. No caso Rocha Negra, além da beleza cênica do lugar, a existência da queda d’ água, que atrai visitantes, nela está localizada a principal nascente do Igarapé do Irurá, umas das principais fonte de captação de água do município, motivo pelo qual o estabelecimento da área como unidade de conservação e de fundamental importância para a manutenção dos recursos naturais, sustentabilidade ambiental, econômica e social para os munícipes”, finaliza a coordenadora Omayra Mendonça.