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obra musical de Sebastião Tapajós é declarada patrimônio cultural e imaterial de Santarém - PRINCESA 93.1 FM

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obra musical de Sebastião Tapajós é declarada patrimônio cultural e imaterial de Santarém

Projeto de lei do vereador Carlos Martins foi aprovado nesta  segunda-feira(13).

Foto: Divulgação

 

Foi declarado como patrimônio cultural e imaterial do município de Santarém, no oeste do Pará, a obra musical de Sebastião Tapajós. O projeto de lei de nº  21.444/2021 do vereador Carlos Martins foi sancionado nesta terça-feira(14) pelo perfeito Nélio Aguiar.

Confira a Lei 21.444

Sebastião Pena Marcião, morreu no dia 02 de outubro de 2021, vítima de um infarto agudo do miocárdio. O violonista, consagrado no Brasil e na Europa, tinha 79 anos de idade.

História de Sebastião Tapajós

Sebastião nasceu em 16 de abril de 1943 em Alenquer (PA). O artista gravou mais de 50 discos, sendo o primeiro de 1967, com o nome de ‘Violão e Tapajós’, e o último, de 2014, com o título de Violões do Pará.

Em seguida, o músico foi estudar na Europa, onde se formou no Conservatório Nacional de Música de Lisboa. Estudou também na Espanha e dedicou-se à pesquisa de música popular e folclórica.

Em 1970 fez turnês ao lado de Paulinho da Viola e Maria Bethânia, gravou na Alemanha e ainda lançou discos com temas regionais do Pará e da América Latina. 

Gravou também com o Zimbo Trio, Maurício Einhorn, Gilson Peranzzetta, Jane Duboc e Nilson Chaves, com quem dividia a cultura e a vida, sendo um de seus grandes amigos.

Em 1992 recebeu o prêmio de Melhor Músico Brasileiro, concedido pela Academia Brasileira de Letras e em 2013 recebeu o título de Doutor Honoris Causa da Universidade do Estado do Pará (UEPA) e também da Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA). 

No ano de 2017, a partir de uma iniciativa de amigos do músico, foi fundado o Instituto Sebastião Tapajós para divulgar a obra do violonista e de outros artistas locais.

A morte do artista chocou familiares, fãs e amantes da música. O violonista deixou um legado à cultura do Brasil e do mundo, levando a Amazônia para todos os lugares por onde passou. 

 

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