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Agosto é o mês de conscientização e combate aos linfomas. A campanha Agosto Verde Claro, instituída pela Organização Mundial da Saúde (OMS), reforça que a informação é a principal ferramenta na luta contra a doença e que o diagnóstico precoce pode salvar vidas.
O linfoma é um tipo de câncer do sangue que afeta os linfócitos, células responsáveis por defender o corpo contra infecções. Assim como a leucemia, a doença compromete o sistema imunológico, deixando o organismo mais vulnerável.
Segundo a hematologista Camila Marca, do Centro de Tratamento Oncológico (CTO), não existe exame de rastreamento específico para o linfoma, como ocorre com outros tipos de câncer. Por isso, é essencial estar atento aos sinais do corpo e procurar atendimento médico ao notar sintomas persistentes.
Ínguas ou caroços no pescoço, axilas ou virilha
Febre sem causa aparente
Suor noturno intenso
Emagrecimento rápido e sem explicação
Cansaço extremo
O câncer linfático possui diversos subtipos, mas é classificado em dois principais:
Linfoma de Hodgkin: geralmente identificado no pescoço ou tórax, cresce rapidamente e afeta principalmente adolescentes e jovens adultos (15 a 29 anos) ou pessoas acima dos 55 anos.
Linfoma não-Hodgkin: pode surgir em qualquer parte do corpo, cresce mais lentamente e é mais comum em pessoas mais velhas.
De 1º de julho a 6 de agosto deste ano, o Hospital Regional do Baixo Amazonas (HRBA), em Santarém, atendeu 3 pacientes com Linfoma de Hodgkin e 6 com Linfoma não-Hodgkin. No Brasil, o Instituto Nacional do Câncer (Inca) estima 12.040 novos casos por ano, sendo 6.420 em homens e 5.620 em mulheres. Em 2021, o país registrou 4.469 mortes pela doença.