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Especialistas alertam para o impacto do horário da primeira refeição no metabolismo, no estresse e no risco de doenças como diabetes tipo 2.
O hábito de tomar café da manhã após as 9h pode afetar diretamente o equilíbrio hormonal do corpo, especialmente os níveis de cortisol, o chamado hormônio do estresse. A afirmação é respaldada por diversos estudos que relacionam o horário da alimentação com a saúde metabólica.
Segundo pesquisadores, quem se alimenta mais cedo pela manhã apresenta menor risco de resistência insulínica, obesidade e síndrome metabólica.
O cortisol é produzido pelas glândulas suprarrenais e exerce papel essencial no funcionamento do corpo: regula o metabolismo, influencia os níveis de açúcar no sangue, a pressão arterial, a imunidade e até o ciclo do sono.
O hormônio atinge seu pico natural entre 30 a 45 minutos após o despertar, aumentando ligeiramente a glicose no sangue para fornecer energia. Alimentar-se nesse intervalo ajuda a sincronizar o relógio biológico e manter o equilíbrio hormonal.
Embora o jejum possa, em alguns casos, melhorar a sensibilidade à insulina e reduzir gordura corporal, o horário do jejum faz toda a diferença. Segundo o endocrinologista Fernando Valente, pular o café da manhã ou comer muito tarde pode causar um desalinhamento metabólico, com impactos negativos a longo prazo.
“Manter uma rotina alimentar sincronizada com o ritmo do corpo é essencial para preservar a saúde metabólica”, afirma o médico.
Para favorecer o metabolismo e equilibrar os hormônios, o ideal é realizar o café da manhã até as 9h da manhã, com alimentos leves e nutritivos que forneçam energia de forma gradual.