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A Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza (vírus causador de gripe) foi ampliada para a população em geral e prorrogada enquanto durarem os estoques de vacinas nos serviços de saúde.
A decisão, válida a partir desta segunda-feira (5), foi tomada pelo Ministério da Saúde (MS) devido às baixas coberturas vacinais registradas nos grupos prioritários até o dia 28 de junho. O Ministério afirmou que não haverá envio de novas remessas de doses de vacina porque todo o estoque nacional já foi distribuído para os estados.
Segundo o Ministério da Saúde, as coberturas vacinais baixas e heterogêneas podem levar à formação de bolsões de pessoas não vacinadas contra Influenza, favorecendo o aparecimento da doença e suas complicações, especialmente, nos grupos de maior risco. Os dados nacionais do Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunização (SI-PNI), até o dia 28 de junho, apontavam uma cobertura de apenas 37,9% dos 79,7 milhões de pessoas que deveriam ter sido vacinadas.
Entre os grupos com as mais baixas coberturas estão crianças de seis meses a menores de seis anos (61,9%), gestantes (52,7%), puérperas (57,7%) e idosos (47,5%), sendo que a meta mínima de 90% não foi alcançada por nenhum dos grupos. O Ministério ressaltou que, no caso das crianças e gestantes, nenhum estado brasileiro atingiu a meta, o que é preocupante.
De acordo com o MS, até o momento o Pará vacinou apenas 28,3% da meta para a vacina contra a gripe, em um total de 2.660.899 pessoas. Foram aplicadas 777,6 mil doses, dos 3,3 milhões de doses da vacina Influenza enviadas ao Pará. A partir de agora, os gestores locais podem definir qual a melhor forma de organizar e estender a imunização em cada município.
De acordo com o MS, até o momento, o Pará vacinou apenas 28,3% da meta para a vacina da gripe, que é um total de 2.660.899 de pessoas. Foram aplicadas 777,6 mil doses de um total de 3,3 milhões de doses da vacina Influenza enviadas ao Estado para a campanha de vacinação. A partir de agora, os gestores locais podem definir qual a melhor forma de organizar e estender a imunização em cada município.
Segundo a Coordenação Estadual de Imunizações, até o dia 23 de junho o Pará estava com as seguintes coberturas vacinais: crianças de seis meses a menores de seis anos (42,4%), trabalhadores de saúde (34,3%), gestantes (32,8%), puérperas (27,8%) e idosos (26,4%).
O objetivo da Campanha é reduzir complicações, internações e a mortalidade decorrentes das infecções causadas por três tipos do vírus Influenza na população alvo da campanha, ou seja, Influenza A/H1N1, Influenza A/H3N2 e Influenza B. “A vacina é muito importante para evitar complicações da gripe e quadros de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e descompensação de quadros de doenças pré-existentes, que podem levar à morte”, alertou a diretora de Epidemiologia, Daniele Nunes.
Conforme dados da Sespa, em 2019 houve 30 casos de SRAG causados por H1N1, nenhum por H3N2 e dois por Influenza B. Já em 2020 houve 49 casos de SRAG causados por H1N1, três de H3N2 e nenhum por Influenza B. No entanto, ainda pode haver subnotificação de casos.
Segundo Daniele Nunes, quem tomar vacina contra Covid-19 precisa esperar 14 dias para tomar a vacina contra a gripe, e vice-versa. “Essa é a orientação do Programa Nacional de Imunização (PNI), que segue as diretrizes técnicas dos laboratórios fabricantes das vacinas, já que não foram realizados estudos sobre o uso da vacina contra Covid-19 concomitantemente com outras vacinas, e nem em intervalos inferiores a 14 dias”, explicou.
Fazem parte dos grupos prioritários pessoas acima de 60 anos; professores; crianças de seis meses a menores de seis anos de idade (5 anos, 11 meses e 29 dias); gestantes e puérperas (até 45 dias após o parto); povos indígenas; trabalhadores da saúde; pessoas com comorbidades e outras condições clínicas especiais, como deficiência permanente; caminhoneiros; trabalhadores do transporte coletivo rodoviário, urbano e de longo curso; trabalhadores portuários; membros das forças de segurança e salvamento; Forças Armadas; funcionários do sistema de privação de liberdade e população privada de liberdade.
A gripe é uma infecção viral comum que pode ser fatal, especialmente em grupos de alto risco. A doença afeta os pulmões, o nariz e a garganta. Crianças pequenas correm alto risco. Os sintomas incluem febre, calafrios, dores musculares, tosse, congestão nasal, coriza, dores na cabeça e fadiga.
Serviço:
A vacina está disponível nas Unidades de Saúde, de acordo com o horário local.