Preencha os campos abaixo para submeter seu pedido de música:
Preencha os campos abaixo para submeter seu pedido de música:
As populares canetas emagrecedoras, conhecidas por conter substâncias como Ozempic e Mounjaro e chegaram de vez ao futebol brasileiro. O medicamento, inicialmente desenvolvido para tratar diabetes tipo 2 e obesidade, vem ganhando espaço entre jogadores que buscam perder peso rapidamente mas o uso tem acendido o alerta de médicos, dirigentes e autoridades antidoping.
O uso desses medicamentos, cujo custo varia entre R$ 800 e R$ 2.500, tornou-se comum entre atletas da Série C que assinam contratos curtos ou voltam de lesões. Já médicos de clubes da Série A negam a prática. Um profissional classificou o uso como impensável em equipes com estrutura completa de nutrição e fisiologia.
Apesar disso, há relatos de uso velado na elite, inclusive com acompanhamento de clubes.
Segundo o nutrólogo e médico do esporte Fernando Mantovani, as canetas atuam sobre o hormônio GLP-1, que regula o apetite e o metabolismo da glicose, dando saciedade e reduzindo a compulsão alimentar. O médico alerta ainda que, sem controle médico, o uso pode causar perda de massa magra e queda de performance.
A Agência Mundial Antidoping (WADA) ainda não considera a semaglutida uma substância proibida, mas incluiu o medicamento em seu Programa de Monitoramento. Isso significa que o uso está sendo observado de perto para detectar possíveis abusos no esporte.
A Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), também confirma que o crescimento do uso é preocupante.
Enquanto o debate avança, as canetas emagrecedoras se consolidam como mais uma fronteira polêmica entre ciência, estética e desempenho esportivo e podem, em breve, entrar para a lista de substâncias proibidas.
