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Torcedores atribuem décadas de infortúnio do time argentino a uma praga lançada por rivais, que teriam enterrado sete gatos no estádio do Racing no século passado.
O futebol é um campo fértil para superstições, e uma das histórias mais curiosas da América do Sul voltou a chamar atenção às vésperas da semifinal da Libertadores. O Racing Club, da Argentina, adversário do Flamengo, é cercado por uma antiga lenda conhecida como a maldição dos sete gatos.
Segundo torcedores e cronistas esportivos argentinos, tudo começou após o auge do Racing nos anos 1960, quando o clube conquistou a Libertadores e o Mundial Interclubes de 1967. Incomodados com o sucesso, torcedores do Independiente, o maior rival do Racing, teriam recorrido a um ritual de vingança.
Com a ajuda de uma bruxa local e de um vigia do estádio, os rivais teriam enterrado sete gatos mortos sob o gramado do El Cilindro, casa do Racing, para amaldiçoar o clube. A partir daquele momento, os resultados despencaram: vieram crises financeiras, o rebaixamento em 1983 e uma longa seca de títulos que durou 35 anos.
Nos anos 1990, tentativas de quebrar a maldição mobilizaram até fiéis. Uma missa foi realizada no estádio, e o padre responsável chegou a jogar água benta no gramado. Mas o azar parecia não ter fim.
Foi apenas em 2001, durante uma reforma, que operários teriam encontrado o sétimo gato. E, curiosamente, naquele mesmo ano, o Racing voltou a ser campeão argentino, encerrando a longa sequência de fracassos.
A história nunca foi comprovada, mas o mito continua vivo no imaginário popular. Para muitos, o gol amaldiçoado ainda guarda mistérios — e será justamente nesse estádio, em Avellaneda, que o Flamengo enfrenta o Racing nesta quarta-feira (29), às 21h30, pelo jogo de volta da semifinal da Libertadores.
Coincidência ou superstição, o certo é que a maldição do Racing segue sendo uma das lendas mais fascinantes do futebol sul-americano.