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Homens brasileiros negligenciam saúde: 59% não consultam urologista

Homens brasileiros negligenciam saúde: 59% não consultam urologista regularmente

Uma pesquisa feita pelo Instituto Lado a Lado pela Vida revela um cenário preocupante sobre a postura dos homens brasileiros em relação à própria saúde.

 

O levantamento ouviu 2.405 homens de todas as regiões do país e mostrou que, embora a maioria reconheça o urologista como o principal responsável pela saúde masculina, 59% não costumam consultar esse especialista regularmente.

A Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) reforça esse panorama: 46% dos homens só vão ao médico quando sentem algo, o que aumenta o risco de diagnósticos tardios. Em comparação, as mulheres têm o hábito de visitar o ginecologista desde a adolescência, o que facilita o acompanhamento e a prevenção de doenças.

Foi justamente para conscientizar os homens sobre a importância da prevenção e dos exames de rastreamento que surgiu a campanha Novembro Azul, voltada ao diagnóstico precoce do câncer de próstata.

Câncer de próstata: números alarmantes no Brasil

O câncer de próstata é o tipo mais comum entre os homens, representando 29% de todos os casos de câncer masculino no país. Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), mais de 71 mil brasileiros recebem o diagnóstico todos os anos e cerca de 17 mil morrem anualmente da doença.

Um dos principais motivos para a alta mortalidade é o diagnóstico tardio. Estima-se que 20% dos casos sejam descobertos em estágios avançados, o que reduz as chances de cura e exige tratamentos mais agressivos.

–Vejo homens que se preocupam com a saúde de todos à sua volta, da esposa, dos filhos, dos pais mas negligenciam a própria saúde. A revisão do carro não deixam de fazer, mas o check-up da própria saúde quase sempre é esquecido, afirma o oncologista Sandro Cavallero.

O rastreamento do câncer de próstata consiste em realizar exames e consultas periódicos mesmo sem apresentar sintomas. Essa é a principal forma de salvar vidas, já que o câncer costuma ser uma doença silenciosa em suas fases iniciais.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), o protocolo de rastreamento inclui:

  • Exame de sangue PSA (antígeno prostático específico);
  • Exame clínico urológico;
  • Acompanhamento anual para homens a partir dos 50 anos (ou 45, para quem tem histórico familiar da doença).

 

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