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Nova faixa deve beneficiar 25 milhões de brasileiros e entra em vigor a partir de 2026; contribuintes de alta renda terão aumento na tributação
Milhões de brasileiros estão prestes a ser beneficiados com uma mudança histórica na cobrança do Imposto de Renda (IR). O Senado Federal aprovou o projeto de lei que amplia a faixa de isenção para quem ganha até R$ 5 mil por mês — proposta que deve ser sancionada nos próximos dias pelo presidente da República.
A partir de janeiro de 2026, quem recebe até R$ 5 mil não terá mais o imposto descontado na fonte. Atualmente, apenas quem ganha até R$ 3.076 (equivalente a dois salários mínimos) é isento.
A mudança representa uma das maiores atualizações da tabela do Imposto de Renda já realizadas no país.
Segundo estimativas do governo federal, cerca de 25 milhões de contribuintes deixarão de pagar o imposto ou terão o valor do desconto reduzido. Por outro lado, aproximadamente 200 mil pessoas com rendas mais altas passarão a contribuir mais, em uma tentativa de equilibrar o sistema tributário.
Para compensar a perda de arrecadação, o projeto cria uma alíquota extra de até 10% para rendas anuais acima de R$ 600 mil, o equivalente a cerca de R$ 50 mil por mês.
Além disso, lucros e dividendos enviados ao exterior também passarão a ser tributados.
A medida prevê um desconto progressivo para quem ganha entre R$ 5.000,01 e R$ 7.350, garantindo uma transição equilibrada entre as faixas de renda e evitando impactos abruptos sobre a classe média.
Com a sanção presidencial prevista até 11 de novembro, a nova tabela entra em vigor em 2026, impactando diretamente a declaração do Imposto de Renda de 2027 (ano-base 2026).
O governo afirma que o reajuste busca corrigir a defasagem acumulada ao longo dos anos e garantir maior justiça tributária, reduzindo o peso do imposto sobre os trabalhadores de baixa e média renda.