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A Justiça Federal condenou o ex-prefeito de Vitória do Xingu, no sudoeste do Pará, Liberalino Ribeiro de Almeida Neto, além de servidores públicos, empresários e empresas, por atos de improbidade administrativa relacionados a desvios de recursos da saúde e da educação. Ainda cabe recurso da decisão.
A condenação atende a um pedido do Ministério Público Federal (MPF), que apontou a existência de um esquema de fraude em licitações e desvio de verbas públicas federais. As investigações do MPF, da Polícia Federal (PF) e da Controladoria-Geral da União (CGU) identificaram irregularidades em dois contratos de 2010.
Segundo o MPF, o então prefeito liderava o esquema, que envolvia direcionamento de licitações, empresas de fachada, sobrepreço e pagamento por serviços não executados.
No caso da creche, a Construtora Colina, criada dois meses antes da licitação e sediada em uma propriedade da família do prefeito, recebeu R$ 493 mil por obras não concluídas. Já na compra de medicamentos, a empresa Natal de Almeida Costa venceu todos os lotes em um contrato de mais de R$ 5 milhões, com sobrepreços de até 1.372%.
Oito réus, entre pessoas físicas e jurídicas, foram condenados. As penas incluem: