Maior navio de guerra da América Latina chega a Belém para a COP 30 - PRINCESA 93.1 FM

Maior navio de guerra da América Latina chega a Belém para reforçar segurança da COP 30 e pode ser visitado

O maior navio de guerra da América Latina, o Navio-Aeródromo Multipropósito (NAM) Atlântico, chegou a Belém para reforçar as ações de segurança e logística durante a COP 30, a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, que será realizada entre os dias 10 e 21 de novembro na capital paraense.

O navio, que é o maior da história da Marinha do Brasil, servirá como base de coordenação e centro de operações das Forças Armadas na região amazônica durante o evento.
A embarcação abriga um complexo hospitalar completo e quatro aeronaves, utilizadas em missões de transporte, apoio humanitário e emergências médicas.

A operação é coordenada pela Força Naval Componente (FNC), criada pelo Ministério da Defesa, e conta com a integração entre Marinha, Exército e Força Aérea Brasileira.
A FNC é formada por quatro Grupos-Tarefa:

• Comando e Controle, sediado no próprio NAM Atlântico;

• Ribeirinho, com cerca de 500 militares e 50 viaturas;

• Segurança Fluvial, responsável por 11 navios e 27 embarcações de patrulha;

• e Apoio Logístico, que reúne o Hospital Naval de Belém, a Base Naval de Val-de-Cães e o Centro de Intendência da Marinha.

As ações se concentram em áreas estratégicas, como os portos de Outeiro, Miramar e Belém, além dos rios Pará e Guamá e das subestações de energia de Miramar.

A população poderá visitar o NAM Atlântico nos dias 18, 19, 22, 25, 26 e 29 de outubro, das 14h às 17h.
A entrada é gratuita, mas será necessário fazer inscrição online no mesmo dia da visita, a partir das 9h da manhã, pelo site oficial da Marinha do Brasil.

Durante a visita, o público poderá conhecer o convés de voo, os hangares e os equipamentos de apoio às operações navais, além de aprender mais sobre o trabalho da Marinha no país.

Esta é a terceira visita do Atlântico a Belém. O navio esteve na capital em 2023 e retornou em outubro deste ano durante a Operação Atlas, reforçando o vínculo histórico da Marinha com a Amazônia.