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O Ministério Público Federal (MPF) instaurou inquérito civil para apurar as causas de acidente aéreo ocorrido sábado (10) em Oriximiná, no estado do Pará, durante voo que transportava equipe de saúde indígena para a aldeia Ayaramã, na Terra Indígena Kaxuyana-Tunayana. O voo era da empresa Piquiatuba Táxi Aéreo e, além do piloto e do copiloto, levava quatro passageiros.
A aeronave Caravan saiu de Oriximiná pela manhã e pode ter sofrido uma pane já próxima de pousar na aldeia, o que obrigou o piloto David Salomão Barreto, de 64 anos, a fazer um pouso de emergência em uma área de açaizais. Os passageiros, funcionários da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), sobreviveram, mas o piloto não resistiu aos ferimentos e morreu.
Todos os sobreviventes foram resgatados por helicóptero e levados para atendimento médico e não correm risco de vida. A investigação iniciada pelo MPF já pediu informações ao Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), ao Distrito Sanitário Especial Indígena Guamá-Tocantins (Dsei Guatoc) e à Sesai.
O MPF quer saber detalhes sobre o sinistro, quais medidas estão sendo tomadas para apurar as causas, imagens e coordenadas do local do acidente, os dados da aeronave e a situação perante os órgãos reguladores. A investigação também pediu informações à Piquiatuba Táxi Aéreo.