Preencha os campos abaixo para submeter seu pedido de música:

MPF pede manutenção da proibição de acesso aos limites à Terra Indígena Zo'é, no Pará - PRINCESA 93.1 FM

Fale conosco via Whatsapp: +55 93 99234-7573

No comando: ACORDA SANTARÉM

Das às

No comando: CONEXÃO EVANGELIZAR

Das 6:OO às 8:00

No comando: CONEXÃO EVANGELIZAR

Das 7:00 às 8:00

No comando: BOM DIA PRINCESA

Das 7:00 às 9:00

No comando: NOVO TEMPO

Das 05:00 às 07:00

No comando: ALÔ COMUNIDADE

Das 08:00 às 9:00

No comando: PROGRAMAÇÃO MUSICAL

Das 09:00 às 10:00

No comando: SÓ O FILÉ

Das 09:00 às 12:00

No comando: TAPAJÓS DE PRÊMIOS

Das 10:00 às 11:00

No comando: CONEXÃO GOSPEL

Das 12:00 às 13:00

No comando: PATRULHÃO 93

Das 12:00 às 13:00

No comando: CRISTO É PODER

Das 12:00 às 14:00

No comando: TEMPO DE ESPERANÇA

Das 13:00 às 14:00

No comando: BATIDÃO PAI D’ ÉGUA

Das 14:30 às 15:00

No comando: NA PRESSÃO

Das 15:00 às 17:00

No comando: CALDEIRÃO DO RISO

Das 17:00 às 19:00

No comando: VOZ DO BRASIL

Das 19:00 às 20:00

No comando: BOTECO DA PRINCESA

Das 20:00 às 0:00

No comando: CRISTO É PODER

Das 20:00 às 21:00

No comando: SAUDADE SERTANEJA

Das 20:00 às 22:00

No comando: MIX 93

Das 21:00 às 22:00

MPF pede manutenção da proibição de acesso aos limites à Terra Indígena Zo’é, no Pará

Reabertura do acesso à Flota do Trombetas pode representar risco de genocídio provocado pela covid-19 aos Zo’é, de recente contato

Indígenas Zo’é -Foto: Camões Boaventura/MPF

O Ministério Público Federal (MPF) enviou ofícios nesta quarta-feira (2) ao governo do Pará com pedido de manutenção da proibição do acesso à Floresta Estadual (Flota) do Trombetas, no oeste do estado.

A floresta faz limite com a Terra Indígena Zo’é, povo de recente contato com não indígenas e que por isso é extremamente mais vulnerável aos impactos da pandemia da covid-19, alerta o MPF a partir de estudos de especialistas.

A reabertura da Flota foi determinada pelo Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Estado do Pará (Ideflor-bio) na última segunda-feira (31). Segundo informações recebidas pelo MPF, a decisão foi tomada após reunião entre representantes do governo estadual e de lideranças extrativistas da região.

A determinação contraria decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que em agosto do ano passado acolheu pedido da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) e de outras entidades e determinou a instalação de barreiras sanitárias em mais de 30 territórios onde vivem povos indígenas em isolamento voluntário ou de recente contato, para proteger a saúde e a vida dos povos indígenas.

Risco de genocídio

De acordo com o Instituto Socioambiental, quando se trata de populações como os Zo’é, uma única pessoa infectada com o covid-19 pode escalar um surto epidemiológico para até 30% da população indígena, registra o MPF nos ofícios, enviados ao governador do estado, Helder Barbalho, e à presidente do Ideflor-bio, Karla Lessa Bengtson,

“Essa porcentagem, a depender da quantidade de indígenas pertencentes à etnia, pode significar verdadeiro genocídio, afinal, os indígenas possuem grande vulnerabilidade imunológica”, destaca o procurador da República Gustavo Kenner Alcântara, que também frisa que o isolamento social é considerado, ainda hoje, o meio mais eficaz para diminuir a rede de contágio do coronavírus.

Como até o momento apenas 10% da população paraense recebeu a segunda dose da vacina contra a covid-19, a reabertura da Flota significa que o local será frequentado por pessoas não vacinadas, aponta o MPF nos ofícios.

Os documentos também ressaltam os riscos representados pelas novas variantes do coronavírus, pela indefinição acerca do grau de proteção das vacinas em relação a essas variantes, e por uma eventual terceira onda da pandemia.

Deixe seu comentário: