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As mudanças modernizam o Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT) e buscam reduzir custos para comerciantes, além de estimular a concorrência entre as operadoras desses benefícios.
Entre as principais novidades estão o teto de 3,6% nas taxas cobradas de restaurantes e mercados, o prazo máximo de 15 dias para repasse dos pagamentos, e a aceitação dos cartões de vale em qualquer maquininha, medida que será implementada gradualmente ao longo de 2026.
Segundo o governo, as mudanças não afetam diretamente trabalhadores ou empregadores, mas deverão gerar impacto positivo no preço das refeições e produtos alimentícios, já que reduzem custos para o comércio.
Atualmente, as taxas médias cobradas pelas operadoras chegam a 5,19%, enquanto o uso de cartão de crédito custa, em média, 3,22%, e o de débito, 2%, segundo pesquisa Ipsos-Ipec.
Principais mudanças do decreto
A expectativa do governo é que as novas medidas reduzam o custo operacional para bares, restaurantes e mercados, o que pode gerar reflexos positivos para o consumidor.
Por outro lado, a portabilidade dos vales, que permitiria ao trabalhador escolher a operadora do seu benefício, ficou de fora do decreto. Atualmente, quem define a empresa emissora dos vales é o empregador.
Outra mudança significativa é a obrigatoriedade de que todas as operadoras aceitem cartões em qualquer maquininha, o que deve eliminar a exclusividade entre bandeiras e ampliar a concorrência.
Atualmente, quatro grandes empresas ( Alelo, VR, Ticket e Pluxee) concentram cerca de 80% do mercado, que movimenta mais de R$ 150 bilhões por ano.
O novo decreto determina a interoperabilidade plena entre as bandeiras, em até 360 dias, o que significa que os comerciantes não precisarão mais ter diferentes maquininhas para aceitar cartões de vale.