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A Operação Amazônia Viva, da Força Estadual de Combate ao Desmatamento, divulga, neste sábado (12), os resultados da 12ª ação de combate a crimes ambientais em cinco municípios presentes na lista dos que mais desmatam no Pará: São Félix do Xingu, Altamira, Novo Progresso, Itaituba e Trairão. A equipe formada por fiscais da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), coordenadora da operação, integrantes das Polícias Civil e Militar, Bombeiros e do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves esteve em campo desde 26 de maio.
A ação apresentou, no balanço divulgado, um total de 19.558,21 hectares de área validada (constatada) de desmatamento – checado in loco -, apreensões de 225,238 metros cúbicos de madeira em toras explorados de forma ilegal e de dois tratores de esteiras e um caminhão utilizados na atividade ilícita. Também constam entre os bens apreendidos nas áreas fiscalizadas, duas motosserras, dois sopradores, duas bombas de combustível, sete galões vazios de 200 litros cada, 50 sacas de sementes de capim, duas caixas de ferramentas, uma bomba de graxa e uma talha de corrente.
Nos procedimentos administrativos da operação, foram lavrados 10 autos de infração, 14 termos de apreensão, 10 termos de depósito, três embargos, quatro termos de inutilização/destruição – um trator de esteira, sete galões vazios de 200 litros cada, 50 sacas de sementes de capim e 225,238 m³ de madeira em tora – e ainda um termo de interdição em uma serraria.
Um Termo Circunstanciado de Ocorrência, cinco inquéritos policiais e cinco perícias estão entre os procedimentos que fazem parte do boletim apresentado com os resultados obtidos nesta 12ª operação Amazônia Viva.
A Operação Amazônia Viva se iniciou em junho de 2020 e em maio deste ano completou a 11ª etapa com um total de 187.207 hectares de área embargada, 7.606 m³ de madeira em tora e serrada apreendidas, além de tratores, caminhões, motosserras, bombas, armas de fogo e outros equipamentos e apetrechos usados nos crimes ambientais.
A Operação Amazônia Viva faz parte do programa Comando e Controle, um dos pilares do Plano Estadual Amazônia Agora (PEAA), coordenado pela Semas, que pretende reduzir a emissão de gases do efeito estufa, para alcançar, até 2036, emissão líquida zero. O Plano tem quatro pilares: Regulariza Pará (regularização fundiária e ambiental), Territórios Sustentáveis (apoio e fomento aos produtores rurais, além da recuperação de áreas degradas), Fundo Amazônia Oriental (captação de recursos para os projetos do PEAA) e Comando e Controle (Combate aos crimes ambientais com a Força Estadual de Combate ao Desmatamento).