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PF visa bancários em nova operação contra desvio de FGTS de atletas

PF mira bancários em nova fase de operação contra desvio de FGTS de treinadores e jogadores de futebol

A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (13) a 3ª fase da Operação Fake Agents, no Rio de Janeiro, que investiga o desvio de cerca de R$ 7 milhões do FGTS de jogadores e treinadores de futebol. A ação mira funcionários e ex-funcionários da Caixa Econômica Federal suspeitos de envolvimento no esquema.

 

A advogada Joana Costa Prado de Oliveira, apontada como líder do grupo criminoso, já havia sido alvo de buscas na 2ª fase da operação e teve suspensa sua carteira da OAB-RJ. Ela é acusada de utilizar documentos falsos e contatos dentro do banco para sacar valores de contas do FGTS de atletas sem autorização.

Entre os profissionais lesados, estão os jogadores Raniel, Cueva, Ramires, João Rojas e Titi, além de ex-jogadores como Paolo Guerrero, e até o treinador Felipão e o comentarista Paulo Roberto Falcão.

Agentes da PF cumpriram mandados de busca em endereços de três bancários, nos bairros da Tijuca, Ramos e Deodoro, além de uma agência da Caixa no Centro do Rio. A operação tem apoio da área de inteligência e segurança do banco.

Segundo a PF, Joana atuava em duas frentes:

  • como advogada contratada por jogadores e técnicos, retendo valores obtidos em ações trabalhistas e saques de FGTS;
  • e de forma fraudulenta, abrindo contas e sacando recursos em nome de atletas sem vínculo profissional com ela, com apoio de bancários.

Um dos casos que deu início à investigação envolveu o jogador Paolo Guerrero, cujo FGTS teria sido sacado ilegalmente com documentos falsos, gerando um prejuízo de R$ 2,2 milhões.

O técnico Oswaldo de Oliveira também denunciou a advogada, alegando que ela reteve R$ 3 milhões de causas trabalhistas contra Corinthians e Fluminense.

As investigações apuram crimes de falsificação de documento público, estelionato e associação criminosa. O montante total sob suspeita chega a R$ 7,7 milhões entre 2022 e 2024. A operação é coordenada pela Delegacia de Repressão a Crimes Fazendários da PF no Rio de Janeiro. A advogada nega todas as acusações e diz ter sido vítima de um golpe.

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