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Em virtude da constante falta de abastecimento de água que vem atingindo alguns bairros de Santarém, o prefeito Nélio Aguiar solicitou a vinda do presidente da Companhia de Saneamento do Pará (Cosanpa), José Antônio De Angelis, ao município e cobrou uma solução definitiva por parte da concessionária para a crise da falta de água.
“Solicitei a vinda do presidente da Cosanpa para que ele veja in loco a realidade da grave crise do desabastecimento de água que está atingindo vários bairros e um grande número de pessoas tanto em residências quanto em estabelecimentos comerciais. É inaceitável que a população sofra com mais de quinze sem ter água em suas casas. Enquanto prefeito de Santarém, defendo os interesses da população e cobrei veementemente para que este problema seja solucionado o mais breve possível”, afirmou Nélio.
Com base nas reclamações dos moradores, que cobram da Cosanpa explicações e melhorias no abastecimento de água, bem como a resolução definitiva dos problemas que geram a constante deficiência no fornecimento, o prefeito solicitou a Companhia um almoxarifado dentro do município de Santarém para bombas de reposição e demais peças para dar agilidade a problemas operacionais.
“Questionei que alguns problemas operacionais demoram muito para serem resolvidos. Portanto, requisitei uma atenção especial ao almoxarifado porque sabemos que um sistema em operação pode falhar e como estamos distantes da capital, precisamos ter estrutura para evitar essa demora, dando uma resposta mais rápida e reduzindo ao máximo o transtorno à população”, ressaltou o gestor municipal.
Nélio elencou ainda que, diante de problemas como esse e na dificuldade de solução, que seja então disponibilizado uma quantidade maior de carro pipas para garantir aos santarenos acesso à água potável.
“A Prefeitura tem um contrato por vinte anos com a Cosanpa. Esse contrato foi assinado na gestão anterior. Já tentamos romper esse contrato na justiça, mas perdemos. Estamos presos a esse contrato, mas não vamos desistir e vamos continuar sempre cobrando a concessionária para que cumpra com o abastecimento à população e seja eficiente para fazer chegar a água nas casas dos moradores”, concluiu Nélio Aguiar.