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Após 45 dias das instalações das pontes de madeiras, as quatro ruas do centro comercial que ficaram interditadas, devido à cheia do rio tapajós, voltaram a receber o tráfego de veículos normalmente.
A Lameira Bitencourt, o fim da rua Joaquim da Costa Pereira (antiga 15 de novembro) e o início da rua Benedito Guimarães (antiga 15 de agosto), ambas próximas a avenida Tapajós, tiveram o trânsito liberado após a retirada das marombas instaladas.
Aproximadamente 200 metros de pontes foram essenciais para o tráfego de pessoas nos locais, tanto para clientes e lojistas do centro comercial, quanto para clientes de agências bancárias que ficam no perímetro afetado pela subida das águas do rio Tapajós.
Outra parte da cidade que também recebeu pontes de madeiras para a melhoria do fluxo das pessoas foi a Vila Arigó. A equipe da Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminfra) aguarda o nível do rio baixar mais para fazer a retirada das passarelas no decorrer da semana.
“Assim como a gente colocou as pontes para melhorar a vida de quem utiliza aquela parte do centro e, também, da Vila Arigó, nós analisamos a possibilidade de retirada e também da limpeza daquele trecho, visto que já dá pra perceber que o rio está baixando e que não há mais a necessidade de estar bloqueando aquele trecho,” afirmou o secretário de infraestrutura Daniel Simões
O trabalho de retirada das pontes é feito em conjunto entre as secretarias municipais Seminfra e Urbanismo e Serviços Públicos (Semurb). Enquanto a Seminfra atua na retirada das pontes, uma equipe da Semurb faz a limpeza da rua que ficou submersa, e acabou acumulando limo. Para melhorar a acessibilidade e trazer a segurança para os veículos e transeuntes se faz necessária a limpeza da área.
“Durante todo esse tempo, as pontes mostraram a eficiência em meio ao problema da cheia do rio neste ano. E dizer que esse trabalho em conjunto das secretarias, SMT, Seminfra e Semurb foram essenciais para que esse serviço desse certo. Estamos trabalhando para que a nossa população não seja e nem fique prejudicada por conta de efeitos climáticos, como esse da cheia”, disse o Prefeito Nélio Aguiar.