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O Príncipe William, herdeiro do trono britânico e ativista ambiental, é o rosto por trás do Earthshot Prize, uma das premiações mais importantes do mundo voltadas à sustentabilidade. Criado por ele em 2020, o prêmio busca reconhecer e impulsionar soluções inovadoras para os principais desafios ambientais do planeta.
A edição de 2025 será histórica para o Brasil: pela primeira vez, a cerimônia acontecerá em solo brasileiro, no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro, em novembro.
Desde sua criação, o Earthshot Prize contempla cinco categorias que representam os grandes pilares ambientais: natureza, ar puro, oceanos, resíduos e clima. Cada vencedor recebe um milhão de libras (cerca de R$ 7,3 milhões) para ampliar o impacto de sua solução.
Apesar de não ser possível se inscrever diretamente, iniciativas de qualquer lugar do mundo — empresas, organizações, projetos de governo ou ONGs — podem ser indicadas por parceiros oficiais do prêmio.
Neste ano, 2.426 soluções foram submetidas, sendo 52% do Sul Global. Do Brasil, 140 projetos foram indicados. Embora o país ainda não tenha vencido, já figurou entre os finalistas: o projeto Belterra, sediado no Mato Grosso, foi destaque em 2023 na categoria “natureza”, por sua atuação em restauração florestal e apoio a pequenos produtores rurais.
O prêmio é promovido pela Royal Foundation, organização filantrópica criada por William e Kate Middleton, voltada para mobilizar lideranças em prol de causas sociais urgentes — entre elas, o meio ambiente.
O Earthshot Prize já passou por Londres (2021), Boston (2022), Singapura (2023) e Cidade do Cabo (2024). Agora, é a vez do Brasil mostrar sua força na agenda climática global.
