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A campanha de vacinação contra a febre aftosa no Pará, encerrou na quarta-feira(30) . A ação é promovida pela Agência de Defesa Agropecuária do Pará (Adepará), tem o objetivo de imunizar o rebanho de cerca de 22 milhões de bovídeos (bovinos e bubalinos) do Estado.
O produtor que não realizar a notificação da vacinação estará sujeito à multa, cujo valor pode variar de acordo com a quantidade de animais. O produtor é o responsável pela vacinação e terá até o dia 15 de julho para fazer a comunicação da vacina aos escritórios da Adepará.
Devido à pandemia do novo coronavírus (Sars-Cov-2), a notificação pode também ser realizada via internet, pelo Sistema de Integração Agropecuária (Siapec3), que está disponível para acesso no site da Adepará: www.adepara.pa.gov.br.
A vacinação de bovinos e bubalinos é uma medida sanitária indispensável para o componente vigilância em propriedades rurais. O Pará possui, atualmente, o status de área livre de aftosa, mas com vacinação. Até 2022, há a pretensão de se obter o status de área livre da doença sem vacinação. A suspensão da vacina não é imediata e necessita de análise de campo e dados científicos.
Os registros das campanhas anteriores mostram que regularmente alcança-se a meta e que normalmente os índices estão acima de 98%. O Estado do Pará sempre ultrapassa a meta estipulada pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), que é de 90% de proteção em animais e propriedades, para áreas livres de febre aftosa com vacinação.
Assim, a meta desta campanha, a exemplo das anteriores, é ultrapassar os 90% de cobertura vacinal preconizada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). “O objetivo é atingir um alto índice de vacinação contra a doença para cumprir com o Plano Estratégico do Programa Nacional de Erradicação da Febre Aftosa (PNEFA), que visa à retirada da vacinação a fim de expandir as áreas livres de aftosa”, afirma Samyra Albuquerque, gerente do Programa Estadual de Erradicação da Febre Aftosa (Peefa).
A Adepará também mantém a campanha de atualização de cadastro dos produtores, que vai até 31 de outubro. É necessário fazer a atualização cadastral para que o produtor não fique impedido de emitir a Guia de Trânsito Animal (GTA).
A GTA é o documento oficial para transporte animal no Brasil e contém informações essenciais sobre a rastreabilidade – origem, destino, finalidade, espécie, vacinações, entre outros.