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Foi realizado na sexta-feira(11), o 1º Seminário de famílias acolhedoras do Baixo Amazonas, que teve como tema: “Famílias Acolhedoras do Baixo Amazonas: acolhimento familiar um ato de amor – Diálogos em Rede”.
O seminário foi promovido pela Prefeitura Municipal de Santarém, por meio da Secretaria Municipal de Trabalho e Assistência Social (Semtras), através do Programa Família Acolhedora e em parceria com o Instituto Fazendo História, representantes dos serviços socioassistencias dos municípios de Santarém, Óbidos, Rurópolis, Itaituba e Alenquer participaram da capacitação.
O projeto, financiado pela Porticos, vem sendo executado desde 2020 e objetiva ampliar os serviços de famílias acolhedoras no Norte e Nordeste do país. Os municípios de Santarém e Marabá são os únicos representantes do Norte a terem apoio do projeto.
“No Brasil existem mais ou menos 30 mil crianças que estão em serviço de acolhimento, mais ou menos 5%, em serviço de família acolhedora e mais ou menos 95%, em serviços de acolhimento institucional, então, por isso, nós temos o objetivo de ampliar o número de serviços de família acolhedora”, disse Tatiana Barile, coordenadora do Programa Formação, do Instituto Fazendo História.
A coordenadora do SAF Santarém, Adriana Rego, destacou que o objetivo com a realização do Seminário foi alcançado. “O objetivo foi capacitar os profissionais do serviço e os demais profissionais de garantias de direitos de crianças e adolescentes que atuam na modalidade acolhimento familiar, ou que almejam implantar o serviço. Tivemos a presença de municípios que desejam implantar o serviço e também tivemos a oportunidade de estarmos mais capacitados para trabalhar no SAF Santarém”, disse a coordenadora.
“Nós temos o SAF que funciona em Santarém, um serviço que caminha paralelo com o acolhimento institucional (Casa de Acolhimento), essas crianças acolhidas pelo SAF ficam com famílias em suas residências, aguardando os trâmites judiciais. Hoje estamos recebendo essa parceria com o Instituto que desde 2020, vem realizando capacitações remota, e passada a pandemia, a gente está de forma presencial e tivemos a proposta de trazer municípios vizinhos, através do Instituto Fazendo História. É uma forma importante desse serviço funcionar, uma vez que ele substitui o acolhimento institucional, para o acolhimento familiar e é muito importante ter mais esse serviço funcionando na alta complexidade da assistência social”, ressaltou Celsa Brito, Secretária Municipal de Trabalho e Assistência Social.