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O município de Santarém foi case de estudo e modelo de referência do Seminário “Modelo de Saúde Ribeirinha/Unidades Fluviais de Saúde: Impactos e Desafios” realizado nesta terça-feira, 7, no auditório do Centro de Informação Ambiental (Ciam), que debateu sobre a importância, os avanços e desafios para a consolidação da política pública de Saúde da Família Fluvial. Órgãos municipais, estaduais e nacionais estiveram presentes.
O encontro foi realizado pela Prefeitura de Santarém, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) juntamente com o Projeto Saúde e Alegria (PSA), representantes do Ministério da Saúde, do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Pará (Cosems), do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), do Governo do Pará, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Takeda, Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), Fiocruz, municípios da região e outros.
Na ocasião, renovou-se ainda o termo de cooperação da parceria do PSA com a Prefeitura de Santarém, numa soma de esforços de apoio aos barcos, UBSs, formação de agentes, educação em saúde, campanhas preventivas e o aprofundamento do modelo implementado com novas tecnologias, como, por exemplo, os polos recém-implantados de telemedicina em áreas remotas da região. Durante o evento, a secretária Municipal de Saúde, Vânia Portela, foi indicada diretamente pelos representantes do Cosems e do Conasems para participar do Comitê de discussão nacional da política de saúde ribeirinha.
Reinauguração do Abaré II
A programação do evento foi encerrada à tarde com a reinauguração da Unidade Básica de Saúde Fluvial Abaré II, que passou por reforma e está toda estruturada, equipada e seguindo viagem em direção a região do Rio Arapiuns para atender 38 comunidades, 1.449 famílias e 5.195 pessoas. Com isso, o município de Santarém tem três UBSF’s em atuação: o Abaré I, o Abaré II e o Ailton Barros.
“Santarém foi pioneira na implantação das Estratégias de Saúde da Família Fluvial, sendo modelo para os demais estados do território nacional. Com o financiamento do Ministério da Saúde e com diversas parcerias é possível levar saúde aos povos ribeirinhos com mais qualidade na assistência e condições de trabalho por meio das nossas três UBSFs”, declarou a titular da Semsa, Vânia Portela.
Para o prefeito Nélio Aguiar, as UBS’s fluviais são estratégias que deram certo e possibilitam levar saúde de qualidade às regiões mais distantes da sede do município.
“Saúde para todos. Vamos continuar investindo nessas estratégias que nos colocam como referência no Brasil. A nossa realidade de cidade amazônica exige muito do gestor e dos equipamentos públicos na universalização da saúde”, disse o gestor do executivo.
