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Desde 2010, julho foi o mês com menor registro de Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI), em comparação aos demais meses. Foram 153 casos de CVLI, que engloba homicídio, latrocínio e lesão corporal seguida de morte, superando, inclusive, meses em que havia restrições de circulação em via pública e proibição de funcionamento de estabelecimentos comerciais durante o período mais grave da pandemia de Covid-19. No período anterior a 2019, entre 300 e 400 paraenses perdiam a vida em um único mês, vítimas da violência.
O resultado positivo reflete a presença policial nas ruas e o trabalho integrado de todas as forças de segurança pública. Agregado a isso, julho recebeu um incremento nas ações policiais em decorrência da Operação Verão 2021, em mais de 40 localidades, e com um reforço no efetivo superior a 3 mil agentes.
Segundo dados consolidados no dia 1º de agosto pela Secretaria de Inteligência e Análise Criminal (Siac), vinculada à Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), ao comparar o mês de julho de 2021 com o mesmo mês de 2020, a redução foi de 9,5% de CVLI, em todo o Estado.
Na comparação de julho de 2018 e 2021, a queda é de 44,6%. Nos registros de homicídio no mês de julho deste ano houve queda de 8,8%, percentual que sobre para 43,6% ao comparar com julho dos anos de 2020 e 2018, respectivamente, em todo o Pará. O crime de latrocínio diminuiu 28,6% em relação ao mês de julho de 2020, e 70,6% ao analisar julho de 2018, em todo o território paraense.
Os dados foram apresentados pelo secretário de Estado de Segurança Pública e Defesa Social, Ualame Machado, nesta quarta-feira (4), em coletiva à imprensa, no prédio da Segup, em Belém. Ele destacou que o trabalho deve continuar, para avançar na redução da violência no Estado.
Sobre os números registrados em julho de 2021, Ualame Machado disse que “estamos diante do melhor mês de toda a linha histórica, lembrando que no Pará o mês de abril de 2018 teve mais de 400 registros de crimes violentos letais intencionais, e a média era justamente de 300 a 400. Nós trouxemos pra uma média em 2019, de 210, e conseguimos agora 153”, enfatizou o secretário.
Acumulado
De 1º de janeiro a 31 de julho, os casos de CVLI registraram redução de 2,08% em relação aos dados do mesmo período de 2020, e de 45,7% quando comparado aos sete primeiros meses de 2018, o que resultou na preservação de 1.110 vidas.
“Fatos ocorrem, mas não podemos deixar de comemorar uma redução como essa. Mais de mil vidas foram preservadas, e os números comprovam, inclusive, os estudos que saem nacionalmente sobre a violência, como o Fórum Brasileiro de Segurança Pública e Monitor da Violência. Todos eles reconhecem o Pará como o estado que mais reduz a criminalidade no Brasil”, reiterou Ualame Machado.
O crime de homicídio apresentou queda de 1,35% em comparação a 2020, e de 45,7% na análise de todo o período de 2018. O latrocínio, de janeiro a julho, em todo o Estado, reduziu em 8,70% na comparação com 2020, e de 50,8% ao analisar o período equivalente de 2018. A lesão corporal seguida de morte teve queda de 27,78% na comparação a 2020 e 2021, e de 13,3% na relação entre 2021 e 2018.
Em julho deste ano, os registros de roubos também diminuíram. A queda foi de 6,3% em relação a 2020, e de 39,1% ao fazer a comparação com 2018, em todo o Estado. Os roubos a veículos e coletivos em julho de 2021 diminuíram 15,3%, e 71,4% ao comparar com o mesmo mês de 2020 e 2018, respectivamente.
Balanço
No período de janeiro a julho foram registrados 39.325 crimes de roubos. Já no ano de 2020, o número totalizou 35.501, e em 2018 chegou a 65.683. O número de roubos a transeunte totalizou, no Estado, 29.211 neste ano; 28.816 em 2020 e 55.008, em 2018.
O número total de roubos de veículos apresentou redução de 11,3% no Pará ao comparar janeiro a julho de 2021 com o mesmo período de 2020, e de 70,6% na comparação com 2018.
O percentual de roubo a coletivo, que atinge diversas pessoas em apenas uma ocorrência também caiu no Pará, ficando em 43,4% ao comparar janeiro a julho desde ano com o mesmo período de 2020, e em 95,1% em relação a 2018.