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Um dia após ser entregue pelo Governo do Pará, o Terminal Hidroviário de Santarém, no Baixo Amazonas, já está em plena operação nesta quinta-feira (21), e em breve, começa a oferecer passagens diárias para municípios do Pará, Amapá e Amazonas. Com capacidade para receber cerca de 5 mil usuários por dia, o equipamento é considerado o maior e mais moderno terminal hidroviário público de passageiros do Brasil e vai atender cerca de 700 mil usuários dos municípios da região.
“O município de Santarém, no mês de junho, fará 368 anos, e pela primeira vez na sua história ganha uma ferramenta pública para dar dignidade e aumentar a autoestima do seu povo. Esta obra não só representa o desenvolvimento da região oeste do Pará, como traz a geração de emprego e renda e o fomento ao turismo, entre outros benefícios”, destaca Abraão Benassuly, presidente da Companhia de Portos e Hidrovias do Pará (CPH), responsável pela construção do porto.
A agricultora Marlu Figueira, de 55 anos, mora em Santarém, e ficou encantada ao desembarcar de uma lancha rápida no terminal na manhã desta quinta-feira (21). “Esse terminal é abençoado e a gente fica muito feliz, pois Santarém já merecia um porto digno como este e a gente sempre torce pelo progresso da nossa cidade. Antigamente, era muito ruim desembarcar em Santarém, dificultoso demais, a gente tinha que andar por cima de rampa de madeira, era até arriscado”, conta ela, que esteve na cidade de Monte Alegre.
A mesma opinião é compartilhada por Adilson Silva Figueira, também morador do município. “Achei o terminal bonito e interessante, antes a gente desembarcava em condições precárias em Santarém. Tinhamos que passa por cima de tábuas, pegava chuva, e agora não, nossa cidade está de parabéns. Antes tudo era perigoso e arriscado”, conta ele, que também chegava pelo novo porto.
Estrutura
O terminal, com mais de 22 mil metros quadrados de área construída, conta com guichês para venda de passagens, guarda-volumes, carrinhos para bagagens e cadeiras de rodas. A sala de embarque dispõe de 1.205 cadeiras longarinas, rede wi-fi gratuitas e duas escadas rolantes, que facilitam a acessibilidade ao segundo piso. No total, o Estado investiu mais de R$ 93 milhões na obra.
Climatizado, o equipamento público tem vestiários e banheiros masculino, feminino e para pessoas com deficiência. A área inclui ainda farmácia, três lanchonetes, restaurante e espaços para instalação de lojas e quiosques, além de salas para órgãos de segurança e justiça. Todos os espaços já foram comercializados e estão funcionando.
Fonte: Agência Pará