Preencha os campos abaixo para submeter seu pedido de música:
O clima de amor no ar virou caso de crise corporativa! Durante um show do Coldplay em Boston, na última quinta-feira (17), a famosa “kiss cam” , aquela câmera que flagra o beijo da galera, fez o que sabe fazer de melhor: expôs geral.
Enquanto o público curtia “Yellow” abraçadinho, a câmera flagrou um casal em clima romântico. Mas ao perceberem que estavam AO VIVO no telão, os dois protagonizaram uma coreografia suspeita: ele se abaixou discretamente, ela virou de costas na velocidade da luz. A internet, claro, não perdoou.
A dupla em questão seria ninguém menos que Andy Byron, CEO da empresa bilionária Astronomer, e Kristin Cabot, diretora de RH da mesma firma. Sim, você leu certo: diretora de RH, aquele setor que aplica treinamentos sobre conduta ética, clima organizacional e assédio no ambiente de trabalho. Pois é!
A treta escalou rápido: Megan Kerrigan, esposa do CEO, tratou de tirar o sobrenome Byron das redes sociais assim que o vídeo viralizou. A partir daí, o burburinho saiu do entretenimento e bateu na porta do setor jurídico.
No Brasil, a coisa é mais complicada. De acordo coma nossa lei trabalhista, esse tipo de situação pode até ser interpretada como “incontinência de conduta” (artigo 482 da CLT). Em teoria, justificaria uma demissão por justa causa. Mas, na prática, isso quase nunca acontece.
Se a empresa for mais rígida, pode contar com um código de ética interno que define as regras do jogo, com algumas cláusulas básicas do tipo: não seja flagrado traindo no telão do show Coldplay e muito menos com 60 mil testemunhas.