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A Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa) inaugurou nesta segunda-feira(4) a Foto: Comunicação Ufopa/Divulgação (BMT2) do Campus Santarém. A cerimônia ocorreu no saguão de entrada do prédio, batizado de “Edifício Sebastião Tapajós” em homenagem póstuma ao músico paraense, Doutor Honoris Causa da Ufopa, falecido no último dia 2 de outubro.
“Nós, como Universidade, tivemos o privilégio de reconhecer sua genialidade, outorgando-lhe o título de Doutor Honoris Causa, e tomamos a decisão de honrar a trajetória do músico Sebastião Tapajós mantendo essa inauguração e dedicando esse reconhecimento a esse grande mestre”, afirmou durante a solenidade o reitor da Ufopa, Hugo Alex Diniz.
O reitor agradeceu ao Conselho Universitário (Consun) a rapidez na aprovação da homenagem por meio de consulta. “Fica aqui o nosso reconhecimento. Vamos eternizar, mais uma vez, o nome do Sebastião Tapajós na instituição. Quero agradecer à Universidade por me dar o privilégio de fazer esse reconhecimento. Sejam todos bem-vindos ao nosso Bloco Modular Sebastião Tapajós”.
No valor de R$ 18.261.754,72, o Bloco Modular Sebastião Tapajós (BMST) possui quatro andares com mais de 250 salas, totalizando 6.760 m² de área construída. A obra teve início em outubro de 2018 e durou 36 meses. O prédio também possui uma usina de energia solar já instalada, com 384 painéis fotovoltaicos, no valor de R$ 560.000,00.
Construído com o objetivo de expandir a estrutura física da Universidade em Santarém (PA), onde são ofertados mais de 40 cursos de graduação, o prédio vai abrigar unidades administrativas e acadêmicas, como as pró-reitorias e os institutos. “Essa construção representa a nossa consolidação como espaço administrativo e, também, como espaço de suporte às coordenações de cursos, salas de professores e direção dos institutos”, afirma a vice-reitora, Aldenize Xavier, que preside o Comitê Gestor de Obras da Ufopa. “Esse prédio é uma grande conquista para toda a comunidade acadêmica”.
Para o superintendente de Infraestrutura (Sinfra) da Ufopa, Vítor Viana, a conclusão do bloco modular possibilitou a saída definitiva da Universidade de prédios alugados, o que gerava uma despesa anual de R$ 6 milhões de reais.
“O fato de sairmos do aluguel do Amazônia, devido às obras que fizemos, somado ao fato de implantarmos as usinas fotovoltaicas, nos trouxe condições de economizar cerca de R$ 8 milhões de reais por ano (6 milhões de aluguel + 2 milhões de energia). E essa economia será revertida para a implementação de ações de melhorias para as atividades acadêmicas, tanto docentes quanto discentes”.
“Esse prédio vai nos permitir ter ‘cara de universidade’. Assim que a pandemia nos permitir, estaremos todos juntos aqui”, afirmou o reitor, que também agradeceu à frente parlamentar paraense pelos recursos investidos no BMST e na Universidade. “Nesse processo de mudança, de limpeza, ainda têm ajustes a serem feitos, tem barulho, mas já estamos em casa e é muito bom estar em casa. Agora é outro momento, que coincide com o retorno gradual das nossas atividades presenciais. Desejo muita força e sabedoria para todos nós”.