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Vila turística de Santarém discute segurança pública

Reunião em Alter do Chão discute segurança pública e propõe criação de fórum permanente

A segurança pública em Alter do Chão, vila turística de Santarém, no oeste do Pará, foi o tema central de uma reunião realizada na noite da última quinta-feira (6), reunindo autoridades, lideranças comunitárias, representantes da Polícia Militar e moradores.

O encontro discutiu o aumento de ocorrências ilícitas, a carência de efetivo policial e a necessidade de medidas de prevenção social e ambiental.

Presidida por Iure Dias, a reunião destacou o crescimento da vila e os desafios que acompanham o aumento da circulação de turistas e novos moradores. Durante o encontro, Dias informou que três terrenos foram oferecidos à Polícia Militar do Pará (PMPA) para instalação da Companhia Independente de Policiamento Turístico (CIPTUR), sendo o campo do Cebinho, no bairro União I, o espaço escolhido para a futura sede. Ele também alertou sobre a ausência de um escrivão da Polícia Civil na vila, o que tem dificultado a continuidade das investigações locais.

Entre os participantes, o padre José Boing ressaltou que a segurança deve ser tratada de forma coletiva, com a criação de um fórum permanente de debates e um plano comunitário de ação. Ele também defendeu a implantação de políticas de polícia comunitária, projetos de justiça restaurativa e ações ambientais, como a recuperação de igarapés e campanhas de conscientização.

O sargento J. Filho, do 2º PPD, relatou aumento de ilícitos em outubro e sugeriu a criação de um canal direto entre a população e a Polícia Militar, reforçando o pedido por maior engajamento da comunidade e por reforço no efetivo.

As manifestações dos moradores trouxeram sugestões práticas e denúncias. Houve críticas ao uso de grupos de WhatsApp para divulgar operações policiais e defesa dos artesãos e visitantes conhecidos como hippies, apontados injustamente por alguns como responsáveis por problemas locais. Outras falas destacaram a necessidade de combater o som alto, o consumo de drogas e a violência, especialmente na Praça 7 de Setembro e no Centro de Atendimento ao Turista (CAT).

Também foi proposta a criação de um Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) e de programas sociais voltados à inclusão e recuperação de dependentes químicos.

Ao final, foram aprovados encaminhamentos práticos:

  • Elaboração de um relatório detalhado da reunião para envio às autoridades e, se necessário, ao Ministério Público;
  • Criação de um grupo de WhatsApp entre as associações comunitárias;
  • Envio de ofício à Secretaria de Trabalho e Assistência Social (SENTRAS) solicitando apoio na retirada e acolhimento de pessoas em situação de vulnerabilidade na praça central.

A assembleia foi encerrada por volta das 21h, com assinatura dos presentes e o compromisso de transformar as propostas em ações concretas pela segurança e bem-estar de Alter do Chão.

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